Bancada feminina da Câmara de Frutal pede criação de selo “Empresa Amiga da Mulher” e “Mulheres Protegidas”
A bancada feminina da Câmara, composta pelas vereadoras Maíza Signorelli, Gislene Maria, Juliene Sabino, Irma Rezende Rocha e Lucivaine “Vaininha”, fez uma indicação reivindicando ao prefeito que sejam criados em Frutal os selos “Empresa Amiga da Mulher” e “Mulheres Protegidas”, copiando o exemplo de outras cidades como Uberlândia.
Conforme elas explicam, o selo “Empresa Amiga da Mulher” é destinado a atividades empresariais tendo a finalidade de reconhecer e divulgar a prática que valorize e defenda os direitos da mulher no ambiente de trabalho, como apoio e orientação às colaboradoras que tenham sido vítimas de qualquer tipo de violência; desenvolvimento de programas ou práticas de prevenção e combate ao assédio moral e sexual no ambiente de trabalho entre outras.
Já o Selo “Mulheres Protegidas” é outorgado pelo Executivo a estabelecimentos com natureza de diversão pública, dentre eles bares, casas de espetáculos e shows, restaurantes e congêneres.
Receberão o selo aqueles estabelecimentos que realizarem treinamento especializado de todos os seus colaboradores, com inclusão de seguranças, com vistas ao adequado atendimento e aplicação de medidas de apoio às mulheres em situação de risco de violência nas dependências do respectivo estabelecimento; adotarem medidas de auxílio às mulheres neste contexto; identificarem os potenciais agressores e procederem com registros de modo a facilitar eventuais investigações.
Os selos poderão ser afixados em locais de ampla visibilidade aos clientes e aos frequentadores dos estabelecimentos agraciados, podendo ser utilizados na divulgação das atividades, produtos e serviços. Ele será um reconhecimento prestado às organizações empresariais que contribuírem para o Município na luta pela garantia e defesa dos direitos da Mulher.
“A violência afeta mulheres de todas as classes sociais, etnias e regiões brasileiras. Atualmente, a violência contra as mulheres é entendida não como um problema de ordem privada ou individual, mas como um fenômeno estrutural, de responsabilidade da sociedade como um todo. Por isso, além da necessidade de se criar políticas públicas para garantir a união de esforços de forma articulada e em parceria com diversos órgãos, também é preciso firmar parcerias com a sociedade, objetivando a construção de uma verdadeira rede para combater as várias formas de violência contra as mulheres”, salientam.