Câmara aprova indicação da vereadora Irma que pede adesão ao projeto “Escola da Inteligência”
A Câmara aprovou uma indicação da vereadora Irma Rezende que reivindica a adesão e implantação do projeto “Escola da Inteligência” nos estabelecimentos de ensino público e particular de Frutal.
Conforme ela explica, são vários os problemas constatados relacionados à conduta das crianças e jovens em sala de aula, gerando uma preocupação com a segurança escolar, qualidade de ensino e relações interpessoais na escola no que diz respeito à violência e intolerância.
Entre os problemas citados, estão depressão, violência, uso de drogas, bullying, anorexia, suicídio, agressividade, déficit de atenção, estresse ou ansiedade, gravidez precoce, prostituição infantil e juvenil, doenças sexualmente transmissíveis, entre outros.
O programa visa estimular o desenvolvimento das funções mais complexas da inteligência humana, como aprender a gerenciar pensamentos, pensar antes de agir e aprender a se colocar no lugar dos outros, bem como trabalhar perdas e frustrações, superar ofensas e proteger a emoção.
Também tem como objetivo aprimorar as relações interpessoais, como ética, honestidade, aprender a expor e não impor opiniões, resolução de conflitos e trabalho em equipe.
Por meio do programa, os estabelecimentos de ensino e órgãos públicos e privados recebem um material que fornece ferramentas essenciais para crianças e jovens, além de professores, gestores e famílias para que possam elaborar e desenvolver importantes habilidades nas relações que estabelecem consigo mesmo ou com os outros.
Irma Rezende ressalta que os resultados do projeto obtidos em escolas têm demonstrado que além de ter uma acentuada queda de ocorrências quanto à violência, indisciplina, bullying, demonstram ainda uma evolução no nível de compromisso, participação e envolvimento de pais e professores na educação dos alunos.
Trata-se de um programa gratuito para os ensinos público e privado em que as escolas realizam encontros semanais com exposição dos temas por meio de materiais para os alunos e para os professores que também recebem a capacitação à distância.
“Este é o momento certo para aceitar esse método como opção de auxílio pedagógico e reduzirmos assim, os danos futuros e promover a qualidade de ensino no município”, conclui.