Câmara Municipal apoia decisão da Prefeitura de Frutal em rescindir contrato com a Copasa
O presidente da Câmara Municipal, vereador Edivalder Fernandes da Silva (Cheiroso), em entrevistas às rádios de Frutal, declarou que os vereadores apoiam a abertura de processo administrativo para rescindir o contrato com a Copasa e, em sua visão, a empresa não está respeitando os frutalenses e por isso não merece continuar atuando no município. “Essa empresa está desrespeitando a população e a classe política. Já acompanho a situação desde 2002, quando na época já era vereador e na ocasião, junto com outros vereadores, protocolamos um pedido para que a Prefeitura cancelasse esse contrato. Agora a situação já está extrema”, desabafou.
Para o vereador, o argumento da empresa de que apenas no ano que vem a cidade terá água suficiente para abastecer a sua população transmite um sentimento de irresponsabilidade com a população que se arrasta há anos. “É falta de sensibilidade, responsabilidade. Não tiveram sequer a coragem de dizer quanto se arrecada em Frutal. Falaram de investimentos, de coisas do passado, mas o que é R$100 milhões em 49 anos de contrato?”, questiona.
De acordo com Edivalder, todos os vereadores foram unânimes em dar apoio ao prefeito Bruno Augusto em relação à decisão de dar fim ao contrato com a estatal, já que a situação é extremamente preocupante. No entanto, ele já adianta que esse processo infelizmente não é tão breve como se gostaria e é preciso que uma série de procedimentos sejam adotados para a quebra desse contrato de forma unilateral. “Pelas faltas que ela cometeu ao longo dos anos nos dá condição para esse rompimento jurídico. Porém, é um contrato longo e que não dá para dizer apenas para saírem. Mas adianto para toda população que todos nós vereadores, o prefeito e o vice também estamos insatisfeitos e vamos adotar as medidas para solucionar todo esse problema”.
Para Edivalder, além da quebra do contrato é preciso que a população seja ressarcida por todos os transtornos, já que as taxas vem sendo cobradas sem qualquer tipo de desconto ou abono para a população, mesmo com as constantes faltas de água.