𝗡𝗮 𝗧𝗿𝗶𝗯𝘂𝗻𝗮 𝗟𝗶𝘃𝗿𝗲, 𝗴𝗲𝗿𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗿𝗲𝗴𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹 𝗱𝗮 𝗖𝗼𝗽𝗮𝘀𝗮 𝗲𝘀𝗰𝗹𝗮𝗿𝗲𝗰𝗲 𝗺𝗲𝗱𝗶𝗱𝗮𝘀 𝗮𝗱𝗼𝘁𝗮𝗱𝗮𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗴𝗮𝗿𝗮𝗻𝘁𝗶𝗿 𝗮𝗯𝗮𝘀𝘁𝗲𝗰𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝗮́𝗴𝘂𝗮 𝗲𝗺 𝗙𝗿𝘂𝘁𝗮𝗹
A fim de prestar esclarecimentos, a gerente regional da Copasa, Elenice Louback Barros, fez uso da tribuna da Câmara de Frutal, na segunda-feira (23), atendendo convite oriundo de requerimento do vereador Rapinha, oportunidade em que pode responder aos questionamentos dos vereadores quanto a situação de abastecimento e investimentos da empresa no município. Segundo ela, atualmente a concessionária faz coleta da água no Ribeirão Frutal e em três poços artesianos.
A gerente alega que devido a escassez hídrica e mudanças climáticas nos últimos anos, os projetos que estavam previstos para se realizar nos próximos 10 anos pela empresa foram antecipados para o momento atual. “Não é falta de planejamento. Mas está tendo que ser antecipado muito rápido”, justifica.
Para isso, está sendo feita a ampliação do poço que faz a captação de 20 litros por segundo que, após ser concluído, passará a coletar 80 l/s. “É um volume muito significativo e a gente acredita que vai amenizar a situação e poder trabalhar com mais tranquilidade por um tempo”, argumenta.
Elenice informou que a obra no poço está concluída e que no momento está sendo erguida uma torre de resfriamento, uma vez que a água é quente. Já está sendo providenciada a última licitação para este investimento e a previsão é que esteja em operação em meados do mês de julho.
Na tribuna, a gerente regional falou ainda sobre a falta de água causada pela falta de energia elétrica. Segundo ela, a empresa conta com geradores próprios para solucionar esse tipo de problema e manter o sistema operando. Ela diz que outras cidades da região como Fronteira e Planura também vivem situação semelhante com queda de energia frequente.
Em relação às reclamações quanto ao alto valor das tarifas, a gerente justificou que a tarifa é única em todo o Estado de Minas e é determinada pela Arsae-MG (Agência Reguladora dos Serviços de Abastecimento de Água e Esgoto de Minas Gerais).
Elenice esclarece que a agência faz um levantamento dos ativos e prestação de serviços e estabelece a tarifa. “Não é a Copasa quem define. É a Arsae e ela nos fiscaliza muito e nos aplica multas”, relata.
Conforme explicação da gerente, os clientes são divididos em categorias, sendo que em Frutal cerca de 80% dos consumidores são residenciais e que consomem em torno de 15 metros cúbicos (ou 15 mil litros) por mês, pagando uma tarifa que gira em torno de R$ 130,00. Aqueles que consomem acima desta quantidade pagam mais caro.
“Estamos trabalhando para não ter falta de água. Porém a gente depende muito do clima, pois captamos um produto da natureza. Acredito que foi muito positiva esta prestação de conta para esclarecer e mostrar a evolução do nosso trabalho”, finaliza.